EIRPAC I / 2015

PRÁTICAS ARTÍSTICAS COMUNITÁRIAS

Este encontro resultou de uma interceção de vontades de várias entidades que se juntaram numa coorganização que demonstra a coerência entre a teoria e prática das abordagens neste campo. Um dos grandes objetivos destas práticas passa pela colaboração entre partes diferentes numa construção coletiva, foi o que aconteceu nesta coorganização que envolveu o Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT/FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, a Universidade de Évora, a Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo (ESMAE/IPP) e a PELE Espaço de Contacto Social e Cultural. A realização do EIRPAC assumiu-se como relevante dada a importância que estas práticas têm vindo a ocupar no espaço das criações artísticas contemporâneas, entendendo-se estas realidades como indissociáveis das manifestações e experiências sociais e culturais das comunidades. A 1ª edição do Encontro teve como principais objetivos os seguintes: investigar práticas artísticas comunitárias no contexto internacional, identificando o papel social que desempenham e as formas estéticas utilizadas; promover o intercâmbio e parcerias entre projetos artísticos comunitários nacionais e internacionais; analisar as criações artísticas que reflitam processos de transformação cultural, social e comunitária; estimular a investigação e criação de pensamento crítico e científico sobre projetos comunitários de cariz artístico; analisar questões relacionadas com a postura ética e política a adotar na intervenção artística na comunidade; aprofundar os moldes de desenvolvimento da investigação académica na prática artística.
O programa final do EIRPAC integrou 57 comunicações integradas em diferentes painéis, 1 exposição e 1 poster proveniente de países diferentes. O Encontro teve ainda como conferencistas convidados Márcia Pompeo Nogueira da Universidade de Santa Catarina – UDESC (Brasil), Domingo Adame da Universidade Veracruzeana (México) e Cláudio Bernardi e Giulia Malini da Universidade Católica de Milano – Sacro Cuore (Itália). Estes convidados abordaram o teatro e comunidades desde uma perspetiva do contexto brasileiro, o teatro comunitário no século XIX, de uma forma mais alargada, e as intersecções entre o teatro social e a performance numa visão teórica e prática contemporânea.

Participação no MEXE

• Para a participação nas ações é obrigatório o levantamento de bilhete nos espaços onde estas se realizam. São exceções os seguintes projetos: Herbário Anticolonial e AS BRAVAS: um manifesto, para as quais a inscrição se deve realizar através de mexe.org.pt

• São exceções as ações apresentadas na Culturgest, CRL – Central Elétrica, Teatro Carlos Alberto/TNSJ, Teatro Municipal do Porto.Campo Alegre e Teatro Viriato.

• A bilheteira estará disponível apenas uma hora antes do início das apresentações, no local onde acontecem.

Scroll to Top